Um apoio do defensor foi lançado pela ex-chanceler espanhola, Ana Palacio, para a resolução do conflito do Saara.

Sob o título de "um Future para o Saara", o ex-chefe da diplomacia espanhola publicou no site Dipublico um fórum no qual ela acredita que " existe uma oportunidade real para resolver o conflito do Saara".

Mas isso, revelou ela, "a nova campanha agressiva de Frente Polisário" visa a minar o processo iniciado pela Organização das Nações Unidas para encontrar uma solução política dessa disputa de mais quatro decadas.

"É importante interrogar sobre a nova campanha agressiva da Frente Polisário contra os dois terços do território do Saara" sobre o qual o Marrocos tem a sua soberania, enquanto que o terço restante declarado  "territórios libertados" é, de fato, sob a supervisão das Nações Unidas .

"Depois que o Conselho de Segurança aprovou o apelo de Sr.Guterres (SG da ONU) que visa a relançar o processo de negociações, enquanto a Frente Polisário aliou-se a um tribunal civil na África do Sul, buscando apreender uma carga de fosfato, extraído no território do Saara ", constatou o ex-MAE espanhol, atualmente membro do Conselho de Estado espanhol.

"Poucos dias depois, um desafio similar foi lançado no Panamá contra outro navio transportando o fosfato. O tribunal panamenho rejeitou o recurso", anotou o ex-vice-presidente do Banco Mundial, indicando que o recurso da Polisário foi rejeitado pelo tribunal (marítima) panamenho, tendo sido motivado pelos assuntos sujacentes da diplomacia e da política.

"Mas a questão Sul-Africana está em curso", anotou Ana Palacio, denunciando livremente "esta nova tática de manipular os tribunais civis de países terceiros na tentativa de prejudicar Marrocos e minar o processo da ONU."

O ex-chanceler espanhol não deixou de atirar uma flecha na direção da Argélia, considerando na resolução 2351 adotada no final de abril por unanimidade pelos quinze membros do Conselho de Segurança, como sendo parte integrante do conflito do Saara.

"A solução do conflito do Saara, só pode ser alcançado se todas as partes, particularmente a Frente Polisário e o Marrocos, mas também os países vizinhos, em particular Argélia se engagem", sublinhou Ana Palacio, sendo também mestre conferencista á Universidade de Georgetown, nos EUA.

"De fato, toda a comunidade internacional tem o interesse a apoiar o processo da ONU e a responsabilidade de engajar todos os esforços para o sucesso deste processo",  exortou ela.

-Notícias sobre a questão do Saara Ocidental / Corcas-