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quinta-feira, 25 de Abril de 2024

 
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Sr Hillal no Comitê 24: "Embaixador da Argélia perdeu a chance ao invés de ficar em silêncio"
16-05-2022


Foi o chefe da delegação argelina na conferência do Comitê  24, realizada em Santa Lúcia, Nader Arbaoui, que perdeu seu controle e sentimentos, atacando a vice-presidente da região de Dakhla-Oued Eddahab, Sra. Ghala Bahia, durante as primeiras palavras de seu discurso, abordando a situação dos direitos humanos nos campos de Tindouf, na Argélia.


Em resposta a esta tentativa de intimidação e às mentiras e provocações do embaixador da Argélia nas Nações Unidas sobre a questão do Saara marroquino, o Embaixador, Representante Permanente de Marrocos nas Nações Unidas, Sr. Omar Hilal conseguiu colocar as coisas em seus devidos lugares de forma elegante e respeituosa, desvendando as mentiras e alegações do diplomata argelino, chamando os convidando e participantes da conferência a ser testemunhas do ataque miserável contra a Sra. Ghala.

“Senhor Embaixador, tem perdido a oportunidade de permanecer em silêncio, falhando na sua primeira participação no 24º Comitê”, sublinhou o Sr. Helal.

Explicando: "A Sra. Gala, interrogou, quem representa? Vou-lhe dizer. Ela representa centenas de milhares de cidadãos sarauís agarrados à  marrocanização do saara. Ela também representa 20.000 sarauís, mulheres, homens, crianças, primos, irmãos e mães, detidos em seu país nos campos de Tindouf", enfatizando que "se a Argélia não quiser ser mencionada, deve libertar essas populações e permitir que elas voltem às suas casas no Marrocos".

Ao questionar diretamente o embaixador argelino junto a todos os participantes, Helal disse que "aquilo que ele acabou de fazer é puro terrorismo intelectual, acostumado a fazer onde quer que estejam".

Depois de refutar todas as mentiras do diplomata argelino sobre o chamado estatuto de observador do seu país no dossier marroquino do Saara, o embaixador Omar Hilale considerou que isso se trata, mais uma vez, de uma "fake news", uma vez que  Argélia parte deste conflito regional , como sempre se deduz do dito atitude.

O embaixador marroquino continuou: "Tem que  voltar a história, se tem interessado na história de seu país ou ignora a história de sua diplomacia: foi em uma carta endereçada pelo representante permanente de seu país em Nova York, datado de 19 de novembro de 1975, junto ao Conselho de Segurança, aclarando o que foi escrito +  além da Espanha como autoridade administrativa, sendo as partes interessadas a questão do Saara Ocidental são Argélia, Marrocos e Mauritânia, cuja Argélia naquela data, nem sequer conhece e sabe o que é Polisario.

Em apoio a estes argumentos, o Sr. Helal confrontou o diplomata argelino com provas convincentes, apontando a responsabilidade principal da Argélia, dizendo: " fala que não é parte, então por que financiam a 'Polisario'? Fala que não é parte, por que continua armando a 'Polisario'?"continua dizendo que não é parte, porque fazem propaganda em nome do Polisario? Fala que não é parte, porque continuam fazendo uma campanha diplomática e política para Polisario? Fala que não é  parte, porque convocou o embaixador argelino a Madri objeto do saara marroquino e da iniciativa de autonomia? Fala que não é parte, então por que crítica e posiciona contra todos os países que mudam de posição sobre o Saara marroquino? Quem guerreou em Amgala? Não foram os soldados argelinos e capturados? Quem sugeriu dividir o Saara marroquino? Não é a Argélia? Por que mantém a fechar a fronteira argelino-marroquina, exigindo que seja aberta em troca da questão do Saara? Sendo a única fronteira fechada do mundo entre dois países irmãos, árabes e muçulmanos, compartilhando a mesma língua. Não são argumentos conclusivos da Argélia faz parte e não parte como um observador."

Para corrigir a informação do embaixador argelino, o Sr. Hilal dirigiu-se a ele, dizendo que nem sabia as datas das batalhas que a Argélia perdeu no saara, incluindo a batalha de Amgala, em 1976 e não em 1963, como tem afirmado, acrescentando que as Forças Armadas Reais na época capturaram mais de uma centena de soldados argelinos. Os quais foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha, ressaltando que tudo isso não é prova suficiente e conclusiva do envolvimento direto da  Argélia na disputa regional sobre o Saara marroquino.

O Sr. Helal esclareceu ainda as evidências do envolvimento da Argélia na questão do Saara marroquino, lembrando que em um ato desumano, a Argélia expulsou 350.000 marroquinos, após a Marcha Verde, separando as crianças de suas mães e pais. Antes que o embaixador marroquino concluísse denunciando: " se isto é o que se chama a irmandade? Muitas tragédias familiares não foram por nada a não ser vingando o sucesso da Marcha Verde".

Notícias sobre o saara ocidental-Corcas


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